sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Crítica - As traças da paixão

O texto e Alcides Nogueira fala de uma mulher que vive num lugar indefinido, tocando um bar decadente, recebe uma visita de um homem, que tras consigo histórias que se misturam realidades com ficção. Este visitante se apresenta ora como arauto de fantasia aristocrática, ora como filho abandonado e ainda ora como amante arrebatado e portador de sonhos inalcançáveis.
Alcides impõe ao texto intenções dispersas e metaforização carregada, que transforma dubiedade em artificialidade.
O iretor Marco Antônio Braz não ousa, nem inova em nada e mantém a encenação seguindo o texto e presos a linearidade narrativa. A montagem não consegue se estabelecer em relação as alternativas da vivência e criação. Desta maneira não adquiri sentido e não consegue provocar as dúvidas que o texto exige. A cenografia de Juliana Fernandes é pobre, com mudanças involuntárias, o que quebra o fluxo narrativo. Lucélia Santos esta muito mandona, com excessos ao extremo, como dona do bar. Maurício Machado, embora cometa excessos em relação ao seu personagem, consegue justificar melhor no porque da existência do seu personagem.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Crítica - A Marca do Zorro

O espetáculo dirigido por Pedro Vasconcelos infelizmente não decola pela falta de foco. Centrado pricipalmente nas lutas de esgrimas (muito bem coreografadas) o que deveria ser ação é tomado apenas por superficialidades cênicas. O personagem central, vivido por Thierry Figueira, está completamente enfraquecido. Pedro busca tornar todas as cenas em gargalhadas. A preparação do espetáculo e sua dramaturgia ficam em segundo plano. A busca de imitações e filmes já passaos e repassados, transforma-se numa colcha de retalhos deixando o espetáculo sem nenhum sentido. As interpretações chegam próximas do exagero, muito comum em espetáculos infantis. A cenografia de Ronald Teixeira, só é interessante em relação a plataforma que invade a platéia, possibilitando uma visão melhor das lutas. Os figurinos também de Ronald e Flávio Graff são modestos. A luz de Luciano Xavier e leonardo diniz não acrescentam em nada de especial. Priscila Fantin não tem muito o que fazer, Thierry consegue deixar seu personagem menos ridículo do que se tentou deixar. Tadeu Melo insisti em caras e bocas e busca de um riso fácil. O restante do elenco se presta a lutar e dançar muito bem, aliás o que se destaca na peça é isso a dança flamenca e as lutas de esgrimas, que ficam a cargo de Gaspar Filho, Clara Kutner e Eliane Carvalho.