
A direção não tem a pretenção de inovar em nada e muito menos marcar época no teatro, simplesmente conduz com naturalidade a trama e consegue bons momentos em algumas cenas. Talvez o espetáculo careça de um pouco mais de elaboração nas cenas, o que faria com que a peça ganhasse e muito. O elenco composto por Cristina Prochaska, Blota Filho, Mara Carvallio, Carlos Martin, Patricia Batitucci, Alexandra Martins, Murilo Salles e Mariana Bassoul está bem razoável na trama e se saem bem de certa forma. A parte cômica da peça fica a cargo de Mara Carvalho com sua argentina bem concebida sem os esteriótipos rídiculos que se costumam ver em determinados personagens gringos com seus sotaques ridículos. A iluminação de Maneco Quinderé é simples e funcional, o figurino de Patrícia Biaggioni e a trilha sonora de André Frateschi o são da mesma forma. Enfim uma montagem simples e razoável que vale a pena ser conferida.
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