O texto e Alcides Nogueira fala de uma mulher que vive num lugar indefinido, tocando um bar decadente, recebe uma visita de um homem, que tras consigo histórias que se misturam realidades com ficção. Este visitante se apresenta ora como arauto de fantasia aristocrática, ora como filho abandonado e ainda ora como amante arrebatado e portador de sonhos inalcançáveis.
Alcides impõe ao texto intenções dispersas e metaforização carregada, que transforma dubiedade em artificialidade.
O iretor Marco Antônio Braz não ousa, nem inova em nada e mantém a encenação seguindo o texto e presos a linearidade narrativa. A montagem não consegue se estabelecer em relação as alternativas da vivência e criação. Desta maneira não adquiri sentido e não consegue provocar as dúvidas que o texto exige. A cenografia de Juliana Fernandes é pobre, com mudanças involuntárias, o que quebra o fluxo narrativo. Lucélia Santos esta muito mandona, com excessos ao extremo, como dona do bar. Maurício Machado, embora cometa excessos em relação ao seu personagem, consegue justificar melhor no porque da existência do seu personagem.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
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