quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Crítica - A Marca do Zorro

O espetáculo dirigido por Pedro Vasconcelos infelizmente não decola pela falta de foco. Centrado pricipalmente nas lutas de esgrimas (muito bem coreografadas) o que deveria ser ação é tomado apenas por superficialidades cênicas. O personagem central, vivido por Thierry Figueira, está completamente enfraquecido. Pedro busca tornar todas as cenas em gargalhadas. A preparação do espetáculo e sua dramaturgia ficam em segundo plano. A busca de imitações e filmes já passaos e repassados, transforma-se numa colcha de retalhos deixando o espetáculo sem nenhum sentido. As interpretações chegam próximas do exagero, muito comum em espetáculos infantis. A cenografia de Ronald Teixeira, só é interessante em relação a plataforma que invade a platéia, possibilitando uma visão melhor das lutas. Os figurinos também de Ronald e Flávio Graff são modestos. A luz de Luciano Xavier e leonardo diniz não acrescentam em nada de especial. Priscila Fantin não tem muito o que fazer, Thierry consegue deixar seu personagem menos ridículo do que se tentou deixar. Tadeu Melo insisti em caras e bocas e busca de um riso fácil. O restante do elenco se presta a lutar e dançar muito bem, aliás o que se destaca na peça é isso a dança flamenca e as lutas de esgrimas, que ficam a cargo de Gaspar Filho, Clara Kutner e Eliane Carvalho.

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