sexta-feira, 22 de maio de 2009

Crítica - É a Mãe

Com texto de Ana Velloso e Vera Novello, a comédia É a Mãe apresenta situações comuns a todas as mães. No palco, 20 personagens mostram o cotidiano de diversos tipos de mulheres que têm que administrar as várias funções da vida. 
Entre as mães e filhas que aparecem na peça estão as personagens dos contos de fada e a Virgem Maria. Branca de Neve e Cinderela, por exemplo, mostram como é difícil ser criada por madrastas detestáveis, enquanto a Chapeuzinho Vermelho aparece como a filha que teve que cuidar da própria mãe. 
O espetáculo também aborda os clássicos tipos de mães, como a judia controladora, a popular sogra nordestina e a executiva bem sucedida. O público também participa da comédia em um programa de treinamento para futuras mamães.

A intenção do texto é fazer rir pelas questões já conhecidas do cotidiano, e isso faz com que que o texto não esteja muito bem elaborado. A maioria das esquetes são muito longas e não atingem o ritmo necessário, tornando-se bastante cansativas. Muitas mudanças desnecessárias de figurinos e adereços de cena, quebram em vários momentos a fluência do espetáculo.
O que deve ser enfatizado é que é na interpretação do elenco que a diretora Ana Velloso consegue melhor êxito, possibilitando que cada uma das atrizes (Ana Paula Botelho, Ana Velloso, Stella Maria Rodrigues e a própria Vera Novello) explorem as características que têm de melhor: a vocação para o homor.

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