O resultado é lamentável. Uma disfunção cênica absurda. Uma falta de coerência sobre o mito, talvez pela busca da infidelidade em relação ao mesmo, que o programa da peça ressalta. Na verdade o que se vê é uma infidelidade ao teatro.
As quebras e buscas do meta-teatro são executadas de maneira pífia e grosseira.
O que se ressalta de bom é a "fidelidade" dos atores para com a direção, que parecem acreditar fielmente nas cenas (mesmo sem estrutura e dialética alguma) que lhes foram propostas.
A costumeira tensão que se vê nos espetáculos referentes a este importante mito da literatura parecem ter sido deixadas de lado, como se não fossem importantes.
Enfim, Don Juan parece não acontecer em cena, o que é uma pena, pois poderia ter acontecido tão destacadamente quanto o mito literário.
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